Ao som doce do orvalho que cai
Ao inundar a manhã de alegria
Borboletando as flores do dia
Dissipando a noite que vai

A orquestra brilhando estridente
Ao amor divinal afinada
Lutando na vida empreitada
Da selva um olhar sorridente

E a natureza agora pasmada
Derrubada ao som estridente
Cantada não mais declamada

Se enfurece viril e valente
Não se põe de joelho curvada
Na ambição do ser insistente

Wilson Quadros

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