O imperador Otávius,
No comando da Rodomar,
Uma empresa gigantesca
De propriedade familiar
Se envolveu em corrupções
Desviando US$ 13 milhões
Para se beneficiar

De transporte fluvial
era a especialização
Este dinheiro deveria
Ter financiado a construção
De pelo menos treze balsas
Pra não se tornar escassa
O transporte na região.

Do BNDS veio a grana
Mas foi logo desviada,
Não construíram o estaleiro
E foi toda saqueada.
E toda essa grana preta
Ou foi jogada na sarjeta
Ou tá no Banco guardada.


Barbalhius, O Mohamed Soharto,
Um senador /senador poderoso
E de riqueza um homem farto
Pós graduado em corrupção
Com doutorado em manipulação
Em atividade desde o parto.

O líder do PMDB
No Estado do Pará
Acusado pelo Senado
De mandar desapropriar
Um garimpo promissor
Deixando muito trabalhador
Sem o direito de se alimentar.

“O garimpo Castelo dos Sonhos”
Quando Barbalhius governador
Foi desapropriado com violência
Com as ordens de um ditador.
E foi pancada pra todos os lados
Afastando os pobres coitados
Com as costelas em dor.


Barbalhius se beneficiando
De recursos desviados
Por homem de sua confiança
Muito bem pesquisado.
Por intermédio da Sudam
E do Banco do Estado do Pará.
Encheu o bolso de grana
Que uma dinamite de uma banana
Não dá conta de estourar.


Foi acusado, ainda,
De ter se beneficiado
De licitações fraudulentas
Com um pequeno empresário
Sendo ele mesmo
O próprio beneficiário.

A estratégia do senador
Parece estar expirando
O grupo por ele montado
Um esquema bem organizado
Parece estar naufragando.

. O súdito FROTA,
Deputado estadual,
Sendo o coordenador,
Por escolha ocasional
De superintendente da SUDAM
Pra comandar o clã
De desvio de capital.


Frota e outros são acusados,
Inclusive com provas materiais,
De cobrar um pedágio
Por projetos aprovados
E dividir com os demais

Mais o pobre coitado
Era apenas o capataz
O gerente da empreitada
Comandava a rapaziada
E só empurrava por trás.


Arthur Tourinius,
Também ex superintendente
Obedecia a barbalhius
Que até tremia os dentes,
Centralizava os fiscais
Com presentinhos normais
Que pareiam dormentes.

Tem mais gente no esquema,
“Como um primo favorito”
Toda a grana desviada
É lendária como um mito.
Ou um grito para rimar,
Nem que seja no inferno
Essa turma vai pagar.


wilson Quadros

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